Quinto dia – Do ‘‘Vale da Bênção’’ ao Cenáculo

Nesta sexta-feira, a unção foi derramada na Caravana Apostólica de Pedro nos principais lugares da cidade de Jerusalém. O dia começou no Monte das Oliveiras, local em que o Senhor orava, onde foi traído e de onde saiu para ser crucificado pelos nossos pecados.

‘‘Jesus se reunia neste local com seus discípulos para orar e adorar ao Senhor. Ele ensinou a eles que fossem verdadeiros adoradores, que tivessem uma relação verdadeira com Deus’’, disse o apóstolo Estevam Hernandes.

Logo em seguida, a bispa Sonia Hernandes ministrou sobre a experiência do rei Josafá no vale que pode ser avistado daquele local. Ela falou de 2ª Crônicas 20, quando o rei Josafá estava cercado por um exército naquela região e clamou por socorro.

‘‘Ele orou em direção ao templo, ele não ficou buscando desculpas... Não podemos ter um relacionamento magoado com o Senhor. Deus quer cumprir sua Palavra nas nossas vidas, mas Ele mesmo disse que buscará encontrar fé no homem quando voltar... O Senhor respondeu à oração de Josafá, dizendo que aquela peleja não era dele, mas do Senhor. Por isso, tome posição na sua guerra, não fuja, não fique chateado. Tome posição e veja o livramento que o Senhor vai operar’’, disse a bispa Sonia Hernandes.

Ela continuou falando sobre o tremendo livramento que Josafá teve naquela guerra e que aquele vale passou a ser conhecido como ‘‘vale da bênção’’. ‘‘Quando Satanás disser que você está num vale de morte, acredite, é um vale de bênção!’’, disse ela.

O apóstolo falou em seguida um pouco sobre Jerusalém, suas muralhas e portas, que podem ser avistadas do Monte das Oliveiras. Era olhando para estas muralhas, que Jesus orava e clamava. Ele explicou que, ao longo da história, Jerusalém foi destruída e reconstruída 21 vezes. ‘‘Agora o que será edificada é a Jerusalém celestial, onde habitará o povo do Senhor!’’.

Pedidos no muro sagrado

A próxima etapa do passeio do dia foi o Muro das Lamentações, uma parte do que sobrou da base de sustentação do templo. Ali o apóstolo explicou que o povo sempre orou em direção ao templo, falando um pouco sobre sua construção por Salomão relatada em 1ª Reis.

‘‘Salomão se colocou diante do altar do Senhor e clamou para que todo aquele que apresentasse uma oferta com um pedido fosse atendido. Ele pede ao povo que ore com a mão levantada na direção do templo e afirma que até o estrangeiro seria abençoado daquela forma’’, disse o apóstolo. ‘‘Por isso, vamos levantar as mãos e clamar por este povo, por esta nação, por nossa casa e nossos pedidos’’, disse ele. Depois, todos foram até o muro, homens de um lado e mulheres do outro, como manda a tradição judaica, e colocaram seus pedidos no muro e oraram por eles.

Fogo do céu invade o cenáculo

No final da tarde, após uma caminhada pelas ruas da cidade velha em Jerusalém, todos se reuniram no cenáculo, local onde Jesus reuniu os discípulos para realizar a última ceia com eles antes de sua morte da cruz. O local também foi marcado pelo derramar do Espírito Santo, como está no livro de Atos, depois da ressurreição de Jesus.

‘‘Os discípulos foram revestidos do Espírito Santo, a Palavra afirma que línguas de fogo caíram sobre eles e, a partir daí, passaram a anunciar a palavra de Deus. A Igreja nasceu naquele dia, neste local... Os discípulos receberam os dons aqui e saíram para evangelizar e conquistar vidas! A comunhão da Igreja começa aqui, vamos clamar, pois o Espírito Santo vai nos visitar.”

Embalado pelos louvores, o grupo ergueu um grande clamor. A visitação do Espírito Santo foi poderosa, levando todos a falar em línguas, louvando, dançando e glorificando ao Senhor!