Sétimo dia – Visita ao tanque de Siloé e encontro com judeus convertidos

Neste último dia de viagem, o grupo passou a manhã desvendando os mistérios das escavações da cidade de Davi. Neste local, é possível ver os canais usados por Davi para conquistar a cidade, tomando-a de surpresa e derrotando os jebuseus.

‘‘Quando a terra foi dividida, esta parte foi dada como herança à tribo de Judá. No entanto, no tempo de Josué, o povo não se dispôs a lutar contra os cananeus e jebuseus, optando por conviver com eles na mesma terra e desobedecendo ao Senhor... Muitos anos mais tarde, aquela desobediência tinha dado frutos e aqueles povos tinham o total controle do local. Davi então, que já reinava há sete anos em Hebrom, se levanta para conquistar Jerusalém com esta estratégia’’, explicou o apóstolo.

 ‘‘O povo daquela terra zombava de Davi, mas ele tinha uma visão de Deus. Da mesma forma, ele tem grandes conquistas para cada um de nós’’, afirmou.

Mais tarde, continuou o apóstolo, o rei Ezequias também usou aquele canais para trazer água para a cidade. ‘‘Ezequias fortaleceu seu reinado, ampliando estes canais’’. Depois, continuou, em João 9, vemos que Jesus curou um cego naquela mesma região.

‘‘Jesus fez um milagre fora do convencional. Ele passou lama nos olhos do cego e pediu para que ele se dirigisse ao tanque de Siloé, que quer dizer enviado. O cego lavou seus olhos e ficou completamente curado’’, disse ele. ‘‘Você só pode enxergar o envio quando lava os seus olhos nas águas curadoras de Jesus... Ele nos cura da cegueira para que nossos olhos sejam abertos!’’

Uma das coisas interessantes do local é que o tanque não fica em um local de fácil acesso, ou seja, aquele cego teve que andar até aquele local para ver sua cura concretizada. ‘‘A cura é uma conquista, o envio é uma conquista’’, acrescentou a bispa Sonia Hernandes.

O grupo ainda visitou as escavações do antigo templo, um minuncioso trabalho arqueológico que visa trazer mais detalhes de como funcionava a cidade nos tempos antigos. O local conta a história de Jerusalém desde seus primórdios, até a formação do Estado de Israel, em 1948.

Ao visitar aquele local, ao lado do apóstolo e da bispa Sonia, o grupo profetizou que ainda teremos um Renascer Praise ali, para a honra e glória do Senhor!

Judeus messiânicos com a bênção de Obede-Edom

A caravana apostólica de Pedro terminou em um local privilegiado em Israel – o Instituto Bíblico, região onde um grupo de judeus que aceitou Jesus como seu Senhor e Salvador, ministra a Palavra para pessoas vindas do mundo todo.

O grupo cresceu muito nos últimos anos e busca cada vez mais atrair pessoas de outras nações para levar seus ensinamentos. Naquele local, o apóstolo e a bispa Sonia agradeceram a presença de todos, oraram e abençoaram os participantes da caravana apostólica.

O apóstolo ministrou uma Palavra lembrando que aquele local é o mesmo em que ficava a casa de Obede-Edom, que hospedou a arca da aliança enquanto Davi não mandou buscá-la para levar de volta à Jerusalém. ‘‘Este é um local que foi abençoado pelo Senhor pela oferta de Obede-Edom. Vamos enviar daqui esta bênção de prosperidade a todos os nossos queridos que estão no Brasil, em nome de Jesus!’’.

Logo depois, o apóstolo e os representantes do local plantaram uma árvore da Igreja Renascer em Cristo, onde foram colocados todos os nomes das pessoas que participaram da caravana e também daqueles que estão no Brasil.

O dia foi encerrado em meio aos louvores, no alto da montanha, com o por do sol ao fundo e a certeza de que as bênçãos geradas aqui darão frutos por muitas gerações, em nome de Jesus!!!

Até a próxima!

Sexto dia – Marcha pelas ruas de Jerusalém e Jardim da Ressurreição

O sexto dia de viagem foi marcado pelo realização da Santa Ceia do Senhor no Jardim do Túmulo, local onde, segundo a tradição cristã, Jesus teria sido sepultado na rocha em um local ofertado por José de Arimatéia. Localizado ao lado do Monte Caveira, onde Jesus foi crucificado, o Jardim do Túmulo é hoje um local administrado por uma missão protestante inglesa.

Antes de chegar ao local, a caravana apostólica saiu do tanque de Betesda e realizou o percurso que Jesus fez carregando a cruz, percorrendo as estreitas ruas de Jerusalém. Foi uma verdadeira marcha para Jesus, como o povo louvando e adorando ao Senhor pelas ruas da cidade santa ao som de louvores como ''Povo Apostólico''.

No Jardim do túmulo, o apóstolo ministrou sobre a ressurreição de Jesus. ‘‘Sabemos que o sacrifício dele abriu um caminho de ressurreição para nossas vidas. Se Ele não tivesse ressuscitado, nós não estaríamos aqui... E vemos alguns detalhes muito interessantes nesta Palavra. A primeira pessoa que viu Jesus ao ressuscitar foi Maria Madalena, mas ela não o reconheceu de imediato. Quando ouviu Sua voz, no entanto, O reconheceu. As ovelhas sempre reconhecem a voz do seu Senhor’’, disse o apóstolo, acrescentando que ‘‘este local é muito significativo, pois muitos adoram um túmulo de um morto, mas nós temos um túmulo vazio, porque Ele ressuscitou!’’

Depois da Palavra, todos celebraram a ceia do Senhor em meio à muita oração e emoção por estar neste local sagrado.

Belém – Campo dos pastores

A próxima parada foi a cidade de Belém, onde o grupo visitou o campo dos pastores, local em que os pastores foram visitados pelo anjo do Senhor para receber a notícia de que o Messias havia chegado.

‘‘Deus tinha um plano estabelecido para que Jesus nascesse em Belém. Davi nasceu neste local... E os pastores viram Jesus antes dos reis. A primazia foi do povo. Esta é a forma que Deus age, sempre dando lugar primeiro aos mais humildes... Os reis também tiveram sua vez, mas primeiro foram os pastores’’, disse o apóstolo.

‘‘É assim que o Senhor nos vê, como pastores, aqueles que serão responsáveis por levar o evangelho a todos. Os pastores significam a multiplicação do evangelho!’’

O apóstolo falou um pouco também sobre Rute, que optou por ficar ao lado de Noemi naquela região. ‘‘Uma mulher não judia que entrou na genealogia de Jesus. Era o Senhor já dando sinais de que Sua Palavra deveria alcançar todos os povos e nações!’’.

Quinto dia – Do ‘‘Vale da Bênção’’ ao Cenáculo

Nesta sexta-feira, a unção foi derramada na Caravana Apostólica de Pedro nos principais lugares da cidade de Jerusalém. O dia começou no Monte das Oliveiras, local em que o Senhor orava, onde foi traído e de onde saiu para ser crucificado pelos nossos pecados.

‘‘Jesus se reunia neste local com seus discípulos para orar e adorar ao Senhor. Ele ensinou a eles que fossem verdadeiros adoradores, que tivessem uma relação verdadeira com Deus’’, disse o apóstolo Estevam Hernandes.

Logo em seguida, a bispa Sonia Hernandes ministrou sobre a experiência do rei Josafá no vale que pode ser avistado daquele local. Ela falou de 2ª Crônicas 20, quando o rei Josafá estava cercado por um exército naquela região e clamou por socorro.

‘‘Ele orou em direção ao templo, ele não ficou buscando desculpas... Não podemos ter um relacionamento magoado com o Senhor. Deus quer cumprir sua Palavra nas nossas vidas, mas Ele mesmo disse que buscará encontrar fé no homem quando voltar... O Senhor respondeu à oração de Josafá, dizendo que aquela peleja não era dele, mas do Senhor. Por isso, tome posição na sua guerra, não fuja, não fique chateado. Tome posição e veja o livramento que o Senhor vai operar’’, disse a bispa Sonia Hernandes.

Ela continuou falando sobre o tremendo livramento que Josafá teve naquela guerra e que aquele vale passou a ser conhecido como ‘‘vale da bênção’’. ‘‘Quando Satanás disser que você está num vale de morte, acredite, é um vale de bênção!’’, disse ela.

O apóstolo falou em seguida um pouco sobre Jerusalém, suas muralhas e portas, que podem ser avistadas do Monte das Oliveiras. Era olhando para estas muralhas, que Jesus orava e clamava. Ele explicou que, ao longo da história, Jerusalém foi destruída e reconstruída 21 vezes. ‘‘Agora o que será edificada é a Jerusalém celestial, onde habitará o povo do Senhor!’’.

Pedidos no muro sagrado

A próxima etapa do passeio do dia foi o Muro das Lamentações, uma parte do que sobrou da base de sustentação do templo. Ali o apóstolo explicou que o povo sempre orou em direção ao templo, falando um pouco sobre sua construção por Salomão relatada em 1ª Reis.

‘‘Salomão se colocou diante do altar do Senhor e clamou para que todo aquele que apresentasse uma oferta com um pedido fosse atendido. Ele pede ao povo que ore com a mão levantada na direção do templo e afirma que até o estrangeiro seria abençoado daquela forma’’, disse o apóstolo. ‘‘Por isso, vamos levantar as mãos e clamar por este povo, por esta nação, por nossa casa e nossos pedidos’’, disse ele. Depois, todos foram até o muro, homens de um lado e mulheres do outro, como manda a tradição judaica, e colocaram seus pedidos no muro e oraram por eles.

Fogo do céu invade o cenáculo

No final da tarde, após uma caminhada pelas ruas da cidade velha em Jerusalém, todos se reuniram no cenáculo, local onde Jesus reuniu os discípulos para realizar a última ceia com eles antes de sua morte da cruz. O local também foi marcado pelo derramar do Espírito Santo, como está no livro de Atos, depois da ressurreição de Jesus.

‘‘Os discípulos foram revestidos do Espírito Santo, a Palavra afirma que línguas de fogo caíram sobre eles e, a partir daí, passaram a anunciar a palavra de Deus. A Igreja nasceu naquele dia, neste local... Os discípulos receberam os dons aqui e saíram para evangelizar e conquistar vidas! A comunhão da Igreja começa aqui, vamos clamar, pois o Espírito Santo vai nos visitar.”

Embalado pelos louvores, o grupo ergueu um grande clamor. A visitação do Espírito Santo foi poderosa, levando todos a falar em línguas, louvando, dançando e glorificando ao Senhor!

Quarto dia – Madrugada de poder sobre as águas da Galiléia

O quarto dia de viagem começou já na madrugada, com a apresentação do Renascer Praise em um palco especial montando no mar da Galiléia, literalmente sobre as águas.

A apresentação aconteceu em meio a muita festa, num clima de muita unção e pioneirismo, pois foi transmitida ao vivo pela Rede Gospel para vários países do mundo. Emocionados, todos louvaram com a bispa Sonia Hernandes e o grupo, em uma madrugada estrelada.

Após a apresentação, o apóstolo Estevam Hernandes deu início à Noite de Poder, com ministração também transmitida via satélite. Ele falou sobre a passagem que está em João 21.1-14.

‘‘Pedro, João e André estavam em Jerusalém e o Senhor Jesus havia sido crucificado. O Senhor havia se apresentado a eles, mas agora havia uma incerteza... Eles então tomaram uma decisão: vamos voltar para a Galiléia e decidiram voltar a pescar... Pedro, como um excepcional pescador, enfrentou uma grande crise. Nós muitas vezes não conseguimos enxergar a Deus na crise. Achamos que Deus só está conosco quando tudo vai bem.’’

O apóstolo explicou que Jesus sempre aparece no meio da crise. ‘‘Seja qual for a crise que estejamos passando, o Senhor Jesus vai aparecer no meio dela. Ele disse que estaria conosco todos os dias. Quando choramos, quando nos alegramos, Ele está conosco todos os dias. Naquele dia, os discípulos saíram para pescar e não pescaram nada, estavam terminando o dia sem esperança, a crise os havia atingido, mas o Senhor Jesus os estava esperando na praia. Jesus está nos esperando na praia daquilo que não deu certo. Ele sempre está nos esperando com uma solução.’’

Quando isso acontece, continuou, entendemos como é grande o plano de Deus em nossas vidas. ‘‘Ele está nos esperando com algo novo. Os apóstolos precisavam de um grande livramento. O Senhor nos faz passar pela tribulação para que nós possamos resistir no dia mal. Muitas vezes Deus quer que reconheçamos a nossa impotência. Deus não forma super heróis, ele forma homens espirituais. Deus vai nos levantar, vai nos dar condições para que sejamos um grande referencial em várias áreas de nossa vida. No meio da provação, vamos declarar que o Senhor está nos tornando mais resistentes para irmos além. Estamos caminhando e as resistências do inferno estão caindo. Nós temos o milagre do Senhor.’’

O Senhor vai nos dar a direção do milagre, disse ele. ‘‘O Senhor vai nos mostrar o lugar do nosso milagre. O nosso milagre vai sair da boca do Senhor. Precisamos obedecer ao Senhor. Não importa quantas vezes tenhamos fracassado, nós veremos a glória do Senhor. Deus tem uma poderosa pescaria, a pesca que o Senhor reservou para nossa casa e para nossa família. A pesca era o caminho natural para que eles pudessem viver o suprimento sobrenatural... Através das coisas naturais, vamos colher o sobrenatural. Teremos a maior pesca de nossas vidas. A nossa pesca vai estar nos aguardando.’’

Ele encerrou dizendo que o Senhor vai nos dar a restituição plena. ‘‘A nossa vida está estragada se fizermos pela nossa força. O Senhor está restituindo os nossos sonhos. O Senhor restituiu a Pedro a sua condição espiritual... Vamos pescar a nossa saúde e a nossa salvação!’’

Depois da ministração, muitos foram a frente e receberam uma oração de cura... Milagres acontecerão ali naquele local, marcado pelo poder de Deus. No final do culto, em um ato profético, o apóstolo mergulhou nas águas do mar da Galiléia profetizando bênçãos para todas as famílias!

Manhã de unção sobrenatural no Rio Jordão

Pela manhã, a caravana apostólica fez parada no rio Jordão, local onde Jesus foi batizado. Ali, várias pessoas do grupo foram batizadas, declarando que são novas criaturas e que o Espírito Santo está presente em suas vidas!

‘‘O rio Jordão faz parte da história do povo judeu. Estas águas são águas curadoras, águas de milagres’’, disse o apóstolo, convidando a todos para entrar nas águas do Jordão e receber a benção.

Quando todos estavam na água, ele ministrou sobre a cura de Naamã, que seguiu a direção de Eliseu e mergulhou no rio Jordão sete vezes, sendo curado de lepra. ‘’O rio também marcou a história do povo judeu que, após 40 anos de peregrinação no deserto conseguiu atravessar o rio e entrar na Terra Prometida.

‘‘O Senhor disse àquele povo que faria maravilha no seu meio... Da mesma forma, tome posse em seu espírito que Ele fará maravilha em sua vida!, disse o apóstolo. Ele afirmou ainda que ‘‘o Senhor tem mistérios escondidos para o seu povo. ‘‘Foi aqui neste rio que Eliseu iniciou sua vida ministerial. Creia! O Senhor vai começar um novo tempo na sua vida!’’

Depois da ministração, todos praticaram profeticamente os sete mergulhos de Naamã, pedindo por sua casa, família e por todos que os queridos que estão no Brasil! A emoção foi grande, muitos receberam uma poderosa visitação do Espírito Santo.’’

De Jericó a Jerusalém

A viagem continuou com passagem por Jericó, onde o grupo conheceu um pouco das ruínas da cidade conquistada por Josué. Atualmente, Jericó é uma cidade de autoridade palestina, que concentra grande população árabe.

Logo depois, o grupo passou pelo Mar Morto, onde experimentou banhar-se nas águas extremamente salobras e aproveitou para provar a lama negra medicinal no corpo todo.

O dia terminou com a entrada da caravana em Jerusalém, a cidade de Davi, a Cidade Santa que o Senhor Jesus escolheu para se manifestar nesta terra. ‘‘Jesus entrou aqui como um rei humilde, montado em um jumentinho, enquanto todos louvavam cantando Hosana ao filho de Davi!’’, afirmou.

Em um dos locais mais altos da cidade, o grupo apreciou a vista da cidade antiga, orou profetizando a benção do Senhor sobre este povo e declarou a vitória da Igreja, selada com a ceia do Senhor.

Agora, serão três dias de peregrinação em Jerusalém, onde muitas emoções e unção esperam pelo povo de Deus!

Terceiro dia – Autoridade delegada, queima de pedidos e andando sobre as águas

Pedro tu és Pedra!

O terceiro dia da viagem foi marcado pelas águas... Primeiro, o grupo se dirigiu a Banias, uma das nascentes do rio Jordão, que fica localizada no Monte Hermon. Ali Jesus reuniu seus discípulos e delegou a Pedro e à Igreja, toda autoridade apostólica. Jesus não escolheu aquele local por acaso – ali havia uma consagração a um demônio terrível, o Deus Pan.

‘‘Este é um demônio que atua até os dias de hoje, é o demônio que provoca o pânico e o medo. Mas vemos em 1ª João 4.18 que o amor lança fora todo o medo. Jesus destruiu este demônio, por isso ele não tem mais poder sobre as vidas. O sacrifício de Cristo é de amor’’, disse o apóstolo no local e depois leu a passagem de Mateus 16.13-20.

 ‘‘Vemos aqui que Jesus estava num momento importante do seu ministério... Muitos duvidavam que ele era o Messias, por isso Jesus perguntou aos discípulos o que estavam dizendo sobre ele... E então Pedro teve a revelação de que ele era o Cristo... Naquele momento, o Senhor entrega a Pedro as chaves da autoridade espiritual’’, explicou o apóstolo.

 ‘‘Temos que entender que muitos estão vivendo um cristianismo desassociado de verdades espirituais. A autoridade foi entregue à Igreja, ela pertence ao homem e contra ela as portas do inferno não podem prevalecer! Pedro simboliza as pedras que vivem... Jesus deu uma nova dimensão de autoridade ao seu povo a partir daquele dia’’, afirmou.

Depois da ministração, o apóstolo orou e ungiu a todos naquele lugar.

Pedidos sobem ao altar no Senhor no Monte das Bem-Aventuranças

O local onde Jesus reuniu uma multidão para ministrar foi a próxima parada da Caravana apostólica neste terceiro dia. Aqui, a bispa Sonia Hernandes falou ao povo sobre o que Jesus quis ensinar com o famoso ‘‘sermão da montanha’’.

‘‘Jesus quis mostrar como devemos nos relacionar com as situações da vida. Ele diz, por exemplo, que temos que ser humildes de espírito, aqueles que se dispõem a aprender. Aí então, a pessoa é marcada com soberania. Foi por isso, por exemplo, que Jó enfrentou todas as situações, pois era um homem humilde de espírito e que se tornou em um bem-aventurado’’, disse a bispa, acrescentando que temos que ‘‘pedir consolo do Senhor, pois Ele tira todo o choro do nosso coração e da nossa alma!’’

Em seguida, o apóstolo Estevam disse que a essência do evangelho de Jesus Cristo está descrita no Monte das Bem-Aventuranças. ‘‘Jesus colocou aqui todas as situações e adversidades. Neste local, vivemos a paz de Cristo que está em Colossenses 2.15.

Após a ministração, todos os pedidos do grupo e enviados pelas pessoas que estão no Brasil foram colocados no local e queimados. Enquanto isso, em um momento de muita emoção, todos oraram para que estes pedidos fossem atendidos pelo Senhor. No final, antes de deixar o local, todos oraram o Pai Nosso.

Carfarnaum – terra de milagres 

Ainda seguindo os passos de Jesus, o grupo desceu o Monte das Bem-Aventuranças em direção a Cafarnaum, local onde Jesus viveu por quase três anos, de onde saia para pregar em toda a região da Galiléia. ‘‘Jesus realizou várias curas aqui, como a cura da sogra de Pedro e da filha de Jairo’’, disse o apóstolo. Jesus também ministrava na Sinagoga local, cujas ruínas permanecem no local para visitação.

 ‘‘É muito maravilhoso imaginar que estamos andando nos lugares que Jesus andou!’’, acrescentou. ‘‘Ele ajudou a construir aquela Sinagoga, continue levando Jesus para sua casa, sua família e seu ministério!’’, complementou a bispa Sonia.

Andando sobre as águas

O dia terminou de forma mais que especial... Em um passeio de barco no Mar da Galiéia, local em que Jesus andou sobre as águas.

‘‘Sinais proféticos de que Jesus está voltando estão acontecendo por toda parte. Isso pode acontecer muito mais rápido do que imaginamos...Neste ano estamos andando sobre as águas, tendo vitórias e grandes livramentos do Senhor!’’, disse o apóstolo, que ministrou o grupo durante o passeio.

 ‘‘Naquele momento em que estavam aqui no Mar da Galiléia, os discípulos ainda não tinham compreendido muito bem todos os milagres e sinais de Jesus... Quando o viram andando sobre estas águas, acreditaram ser um fantasma. Jesus queria que eles tivessem experiências com Deus! Quando não viram saída e nem esperança, entraram em desespero, mas Jesus veio ao encontro deles! Independentemente do que estamos vivendo ou enfrentando, Jesus sempre vem em nossa direção!’’, disse o apóstolo.

‘‘Pedro então pede para encontrar o Senhor sobre as águas, o que era impossível. Ele vence então uma lei da natureza. O vento era contrário, mas ele continuou olhando para Jesus. E mesmo quando teve medo, o braço do Senhor o livrou. Jesus entra então no barco e a tempestade passa. Jesus já entrou no barco das nossas vidas! Nós não só não afundaremos, como também vamos andar sobre as águas...’’

E o dia ainda não acabou... Nesta madrugada ainda tem Renascer Praise à beira do mar da Galiléia!!!

Segundo dia – Fogo do céu no Monte Carmelo e bênção no vale de Megido

A Cesaréia marítima foi o primeiro ponto de parada no segundo dia da Caravana Apostólica de Pedro a Israel. O local é marcado pelas experiências dos appóstolos, principalmente Paulo. Ali ele recebe a orientação do Senhor de que deveria ir para Jerusalém e ser preso. 

Antes disso, vem para a Cesaréia e se declara cidadão romano, tendo então que ir a julgamento em Roma. Parte daqui e sofre o naufrágio antes de chegar a Roma. 

O momento mais marcante, no entanto, é quando o apóstolo se apresenta diante do rei Agripa e fala que teve que obedecer à visão celestial de Jesus. ‘‘Paulo diz que foi fiel à revisão que recebeu no caminho de Damasco e isso quase convenceu Agripa... Neste local, foi pago um preço por Paulo para que o poder ilimitado de Deus atinja as vidas’’. 

Mais tarde, a caravana seguiu em direção ao Monte Carmelo, onde o profeta Elias enfrentou e venceu os profetas de Baal. ‘‘Deus chamou Elias em um momento de crise, quando todos os profetas do Senhor estavam sendo mortos por Jezabel. Quando não há profecia, o povo se corrompe... mas Deus levanta Elias com autoridade para enfrentar esta situação’’, disse o apóstolo. ‘’Então aquele homem de Deus começa a profetizar. O ministério profético de Elias traz confronto com as obras do diabo!’’, afirmou o apóstolo, que reuniu o povo para ministrar no alto do Monte Carmelo. 

‘‘Deus usa de grande misericórdia e Elias reúne os 450 profetas neste local, lançando um grande desafio. O Deus que respondesse ao clamor com fogo era o Deus verdadeiro! Muitos em Israel não acreditavam mais em Deus... Os profetas começaram a clamar e se auto-mutilar, mas nada aconteceu. Mas Elias então clamou e o fogo do céu consumiu aquela oferta! Elias então mandou levar todos os profetas de Baal para o vale de Jezreel onde foram mortos’’, explicou o apóstolo, acrescentando que ‘‘só o Senhor é Deus!’’. 

‘‘Nosso Deus responde com fogo! Ele responde nossas orações! Sobre nós há uma visão profética, uma capacidade de confrontar as obras do diabo. Que o Senhor mande fogo do céu, fogo consumidor sobre sua vida!’’ 

Após a ministração, todo o grupo começou a louvar e orar e houve uma grande derramar do poder de Deus naquele lugar! Verdadeiramente, o Senhor mandou fogo dos céus! Pessoas foram curadas e batizadas com o Espírito Santo. ‘‘A capa de Elias caiu sobre Eliseu e houve sucessão. Nós somos esta sucessão apostólica e vamos vencer todas as batalhas, em nome de Jesus!’’ 

Megido – o local do Armagedon

O dia terminou no local onde estão as escavações arqueológicas de Megido, cidade construída pelo rei Salomão há mais de 3.000 anos. O local também é apocalíptico, pois é onde se realizará a última grande batalha espiritual da história, como está descrito em Apocalipse 16.16. 

‘‘Neste local, segundo o que está em Ezequiel 38 e 39, o Senhor vai  destruir Gogue e Magogue, que são potestades espirituais... Aqui veremos a batalha final de Cristo contra a besta, quando Satanás será derrotado e preso por mil anos’’, disse ele, acrescentando que ‘‘nós estaremos com Jesus nesta batalha, vamos voltar com Ele para viver esta vitória. Isso deve nos lembrar sempre que a vitória é da Igreja e que Jesus é vencedor! Todas as vezes que venho aqui, o Espírito Santo coloca isso no meu coração – Deus fez o homem vencedor!’’

O apóstolo afirmou ainda que o diabo tem escrito uma história de derrotas e quer que o homem acredite nela. ‘‘O homem não consegue vencer seus traumas porque está descaracterizado. O diabo quer colocar esta marca de derrota, mas a vocação do homem é a vitória! O resultado final, como entendemos pelo Apocalipse, é sempre a vitória! O Armagedon significa que a Igreja de Cristo é sempre vencedora! Aconteça o que acontecer, você tem a marca da vitória no Armagedon e esta vitória começa agora, em nome de Jesus!

Primeiro dia – Jope - Ressurreição de Dorcas

O primeiro dia da peregrinação da Igreja por Israel começou nesta segunda-feira, dia 11 de outubro, com uma poderosa ministração sobre ressurreição no porto de Jope, histórica entrada de imigrantes e peregrinos na região.

O local foi palco de vários acontecimentos bíblicos como as profecias de Ezequiel contra Tiro e Sidom, a partida de Jonas para Társis ao invés de Nínive e o provável local onde Elias se abrigou da fúria de Jezabel. Mas o evento mais significativo para a Igreja, segundo explicou o apóstolo Estevam Hernandes, foi a ressurreição de Dorcas pelo apóstolo Pedro.

Com base em Atos 9.36, o apóstolo explicou como Pedro veio de Lida para Jope,  a pedido dos seus discípulos para ressuscitar Dorcas, também conhecida como Tabita. ‘‘A grande ressurreição acontece com Pedro, quando ele passa a exercer a autoridade da Igreja fazendo aquilo que Jesus fazia. Nós sabemos que tantos eventos aconteceram que marcaram este lugar. Quando Pedro se deparou com o impossível, que foi o caso de Dorcas, ele não ficou paralisado, pois Jesus é a ressurreição e a vida. Ali, com aquele ato, Pedro exerceu a primícia da ressurreição’’, afirmou o apóstolo. ‘‘O diabo trabalha matando o futuro, mas temos o poder de ressurreição nas nossas vidas.’’

O apóstolo também explicou que foi ali que Pedro se encontrou com os dois homens enviados pelo centurião Cornélio. Pedro estava hospedado na casa do curtidor de couro Simão, que ainda existe no local até hoje (Atos 10.5). Foi lá que o apóstolo teve a visão dos animais imundos, relatadas em Atos 10. Ele entendeu a partir daquela visão, que nada daquilo que Deus santifica pode ser considerado amaldiçoado. Pedro partiu para encontrar Cornélio e levou então a salvação até aqueles gentios.

‘‘Pedro estava no eirado, em cima da casa, o Senhor deu a visão dos animais proibidos. Todos os apóstolos eram judeus tradicionais, eles imaginavam que o Espírito Santo era só para os judeus. Mas Pedro partiu daqui para o encontro de Cornélio e, com isso, a expansão do evangelho chegaria aos confins da terra’’, disse ele. ‘‘Ele iniciou aqui o envio apostólico de resgate dos gentios, que nos alcançou e que alcança pessoas do mundo inteiro’’, afirmou.

A bispa Sonia Hernandes também falou um pouco no local, afirmando que a ressurreição é a marca daquela região. ‘‘Aqui também uma viúva da região de se encontrou com Elias e se hospedou na casa dela. Recebeu pela ressurreição os seus filhos... O poder de ressurreição é aquele que vence a morte em todas as áreas da nossa vida!’’

Depois da ministração, todos oraram no local enviando um palavra de ressurreição sobre suas vidas e suas famílias no Brasil.